Alguém
tem dúvidas de que éramos melhores vendedores quando crianças do que somos
hoje?
O
fato é que éramos vendedores natos, argumentando e fechando negócios a todo o
tempo usando apenas a nossa intuição... E pela observação de tudo o que nos
cercava.
Quando
crianças eu e minha irmã queríamos muito um filhote de cachorro, então
discutimos antes sobre como iríamos convencer nossa mãe (não o pai, pois
sabíamos que ele não era a pessoa que decidia)... Ou seja, não perdemos tempo e
partimos pra cima de quem decidia de fato!
No
supermercado ouvia pelo menos uns “quatro nãos” de minha mãe quando eu lhe
pedia algum doce... E desistia? Não! Era nesse momento que colocava minha
técnica intuitiva de venda em ação, com uma pergunta direta e certeira:
“Por que não
posso pegar um doce, mãe?”
Eis que ela respondia: “Porque você não
vai almoçar direito depois!”.
BINGO!
Ali eu já tinha em mãos a verdadeira objeção para ela não querer me dar o doce.
“Não mãe,
prometo que não vou comer antes do almoço”... Esse sem dúvida era um excelente argumento para
buscar o fechamento, mas obviamente ela “não daria o braço a torcer” assim tão
facilmente... Então era a hora de partir para argumentos mais fortes e
arrebatadores, tal como um ”por favor,”
carregado de muito sentimento. E por fim a VITÓRIA!
O
tempo vai passando e com ele perdemos nossa simplicidade e nossa intuição de
como agir perante os acontecimentos. Passamos a reagir sempre buscando aplicar
um sentido lógico, estruturado e organizado a todas as nossas ações.
Os
tempos são outros, é claro, e por isso é fundamental estarmos atualizados com
aquilo que os grandes pensadores de nossa época nos trazem sobre vendas, no entanto
penso comigo que os grandes vendedores são aqueles que ainda conseguem trazer
para o seu dia a dia a descomplicada, e porque não dizer simplista forma de
fazer negócios, assim como era feito durante nossas infâncias.
E
você? Acha que nascemos vendedores ou que essa é uma condição que aprendemos ao
longo de nossas vidas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário